domingo, 18 de setembro de 2011


Às vezes digo coisas ácidas e de alguma forma 
quero te fazer compreender que não é assim, 
que tenho um medo cada vez maior do que vou 
sentindo em todos esses meses, e não se soluciona, 
mas volto e volto sempre, então me invades outra vez com o mesmo 
jogo e embora supondo conhecer as regras, 
me deixo tomar inteiro por tuas estranhas liturgias, 
a compactuar com teus medos que não decifro, 
a aceitá-los como um cão faminto aceita um osso descarnado, 
essas migalhas que me vais jogando entre 
as palavras e os pratos vazios..."




Caio F.

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