Às vezes digo coisas ácidas e de alguma forma
quero te fazer compreender que não é assim,
que tenho um medo cada vez maior do que vou
sentindo em todos esses meses, e não se soluciona,
mas volto e volto sempre, então me invades outra vez com o mesmo
jogo e embora supondo conhecer as regras,
me deixo tomar inteiro por tuas estranhas liturgias,
a compactuar com teus medos que não decifro,
a aceitá-los como um cão faminto aceita um osso descarnado,
essas migalhas que me vais jogando entre
as palavras e os pratos vazios..."
Caio F.
Nenhum comentário:
Postar um comentário