sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eu nunca quis estar distante de você. Sinto sua falta e imagino você aqui em todos os momentos, o tempo inteiro. E talvez, por isso eu viva em um mundo inteiramente paralelo as pessoas ao meu redor. Mas foi o jeito que encontrei de amenizar a dor sem passar pelo dia chorando, agarrada ao travesseiro e aos lençóis. E quando a dor é demais, o que costuma ser freqüente, eu me afundo nos livros, tomo porre de palavras e durmo. E durmo e durmo. Não ameniza, não e nem adia, pois eu sempre esbarro contigo nos sonhos. Só que é melhor de lidar com a dor quando inconsciente. E é sempre um sonho bonito que me regenera o espírito. Fica mais bonito quando rompido pela melodia do celular. Vem um calor das mãos aos olhos, e derrete: eu sei que é você. O timbre da sua voz, aquece. Embala minha alma e extrai dos meus lábios a forma mais pura de luz, um sorriso. E ter esperado tanto para hoje ver-te entregue desta maneira em meus braços. E ser feliz por saber te acolher em todas as suas maneiras. E não me importar em esperar para viver ao lado teu algum dia. Eu não vou desistir de você. Eu não posso desistir de você porque o nome disso é amor e você é a minha vida. Se eu desistir de você estarei desistindo de mim. E eu lhe peço, não me deixe desistir. Nunca desista.

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