quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Eu sou sim a pessoa que some, que surta, que vai embora, que aparece do nada, que fica porque quer, que odeia a falta de oxigênio das obrigações, que encurta uma conversa besta, que estende um bom drama, que diz o que ninguém esperava e salva uma noite, que estraga uma semana só pelo prazer de ser má e tirar as correntes de cobrança do seu peito. Que acha todo mundo meio feio, meio bobo, meio burro, meio perdido, meio sem alma, meio de plástico, meia bomba.

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