quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Hoje eu acordei tão feliz. Acordei mais cedo, com o barulhinho do celular tocando. Aí estiquei meu braço pra fora do quentinho do cobertor e com os olhos doendo com a claridade do celular ai atendi meu amor... E aí virei pro lado e dormi mais 15 minutos. O sol começou a brilhar e a esquentar tudo e cada pedacinho de mim foi aquecido, acho que é porque eu ouvi Los Hermanos logo de manhã e isso me deixa muito sorridente. E aí... BUM! No final do meu dia quentinho, tudo esfriou. Aconteceu o que eu detesto, eu abomino, eu desprezo. Gente falsa. Gente que ri na minha cara, me dá sorrisos e abraços e me enfia a faca por trás. Eu odeio que coloquem meu caráter no meio da roda, que brinquem com tudo que eu sou. O que eu tenho pode ser escrachado à vontade, mas o que eu sou não. Às vezes não me perdôo por acreditar tanto nas pessoas. Por que eu sou tão inocente? Por que eu dou confiança? Eu falo coisas brincando de um jeito sério e eu detesto quando não entendem. Gente burra! E espalham. E me queimam. Se eu quero me queimar, me queimo sozinha. Tenho uma pequena malinha de coisas que não são bonitas de serem lembradas e muito menos ditas. Se eu quero ser pau no cu, eu sei ser também. Mas quando eu não quero não admito que saiam falando que eu quero. Ainda mais pra pessoas queridas. Mas é sempre assim né? As coisas nunca caem no colo de alguém que você não gosta, é sempre daqueles que você quer bem. E o motivo disso? Cadê um por quê? Sabe aquela coisa de "Deus deu duas orelhas e só uma boca e não é por acaso"? Por que as pessoas não seguem isso? Por que eu não sigo? 
Eu sei muito bem quem sou. Talvez tenha dificuldade em enxergar minhas qualidades, mas meus defeitos são facilmente listados. E nesse rol não se encontra a "pilantragem". Eu posso ser grossa, ser desbocada, ser nervosinha, descrente de tudo e todos. Posso ser preguiçosa, relaxada, desorganizada e cínica, em alguns momentos. Mas pilantra eu não sou. E acreditem, não sou mesmo. Com certas pessoas e em certas situações eu gostaria de ser. Mas a educação que meus pais me deram não permite. Eu jamais consigo ser ruim com alguém que só me deu a mão, que só tirou sorrisos de mim e aí pisa na bola uma vez ou outra. Não faz parte da minha essência. Colocar isso em dúvida significa colocar o que eu sou, tudo que Deus pôs em mim e que meus pais me ensinaram a ser. Uma pessoa com índole. E porra, se eu só trato a tal da pessoa bem porque ela me fode? 
Lá se foi meu dia quentinho e com ele o meu respeito por certas pessoas.
Desabafo.

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